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Golpes por WhatsApp aumentam com a chegada da Black Friday
Em 2021 aproximadamente 382 mil casos de estelionato e estelionato eletrônico ocorreram no estado de São Paulo, de acordo com oFebraban, existe um tipo de golpe eletrônico muito comum é o phishing, “pescaria digital” em tradução livre, no qual pessoas mal-intencionadas enviam links através de sms, e-mail, redes sociais e WhatsApp. Ao clicar nestes links, senhas e dados pessoais das vítimas ficam visíveis para os golpistas.
Segundo a organização, a melhor maneira de evitar esses golpes é não clicando em links de mensagens suspeitas, não utilizar computadores e redes públicas para compras online e utilizar softwares antivírus para minimizar a ação de possíveis golpes.
Os golpes que simulam páginas de pagamento online cresceram 208% segundo o relatório "Black Friday 2021: como fazer compras sem cair em armações" realizado pela empresa de segurança digital golpes virtuais dentro da América Latina. Em 2022, de janeiro a junho, houve um aumento de 94% com relação ao ano passado.
Muitas empresas usam redes sociais e aplicativos de mensagens para divulgar as ofertas, e é nesse momento que o consumidor tem grandes chances de cair em um golpe.
O WhatsApp tornou-se ferramenta comum para negociações, com a versão business, funcionalidades para comerciantes e varejistas auxiliam no momento de compra e venda, criação de catálogos e funções de pagamentos.
Existem órgãos reguladores no Brasil, que atuam de forma direta para defender os direitos dos consumidores e catalogar eventuais reclamações de clientes sobre determinados produtos, serviços ou marcas, como o IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor).
Segundo Michel Teixeira, advogado na Lexly, startup no segmento de legaltechs, com foco no uso da tecnologia para o Direito, “do ponto de vista jurídico, existe pouco o que o cliente pode fazer após cair em uma fraude desse tipo”.
Ele reitera ainda que, “nesse sentido, a prevenção e o conhecimento prévio do que se está comprando ou negociando é sempre a melhor opção para não cair em golpes.
“É importante que as pessoas fiquem atentas e pesquisem muito sobre os produtos ou serviços que estão adquirindo para não serem vítimas de fraudes”, afirma o especialista.
Michel ainda dá algumas dicas simples para evitar possíveis golpes, "deve existir muito cuidado com as senhas de bancos e de aplicativos de celular e sempre manter o aparelho bloqueado, jamais compartilhar senhas com qualquer pessoa, ativar o duplo fator de autenticação em todos os aplicativos de celular e pesquisar muito sobre o que está adquirindo para não cair em fraudes".
A partir dessas ações, torna-se mais fácil não cair em algum golpe. O especialista aconselha que, em qualquer sinal de dúvida, deve-se evitar a compra e não inserir dados pessoais ou de cartões de crédito. “O melhor a se fazer quando se desconfia de uma oferta é procurar a loja física ou verificar outras páginas do site oficial, informações como endereço, CNPJ e observar muito bem a URL antes de efetuar qualquer compra online”, completa o advogado.
Um estudo realizado pela