Isenção de responsabilidade: o texto conforme exibido abaixo foi traduzido automaticamente de outro idioma usando uma ferramenta de tradução de terceiros.
Boletim chama a atenção para a prevenção do suicídio
A cada ano, mais de 700 mil pessoas tiram a própria vida em todo o mundo, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). Como um problema de saúde pública, o suicídio já é a quarta maior causa de mortes de jovens de 15 a 29 anos de idade, o que traz à tona campanhas como o Setembro Amarelo e o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, celebrado em 10 de setembro, iniciativa da Associação Internacional para Prevenção do Suicídio com o apoio da OMS.
A nível nacional, foram registradas 112.230 mortes por suicídio entre 2010 e 2019, segundo dados do 33º Boletim Epidemiológico - Volume 52 da Secretaria de Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde. O número de óbitos por autocídio passou de 9.454 em 2010, para 13.523 em 2019, uma alta de 43% no número anual.
Além disso, segundo a análise das taxas de mortalidade ajustadas no período, houve aumento do risco de morte por suicídio em todas as regiões do país. A população brasileira passou de 190.732.694 para 210.147.125 entre os anos analisados, uma expansão de 10,17%. Já a taxa nacional em 2019 foi de 6,6 por 100 mil habitantes.
As regiões Sul e Centro-Oeste foram as áreas que apresentaram as maiores taxas de suicídio, com destaque para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com os maiores índices do país: 11,8 e 11,0 por 100 mil habitantes. O levantamento foi realizado com base nos dados de óbitos por suicídio registrados no SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) e de notificações de violências autoprovocadas registradas no Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).
Homens são mais vulneráveis
O Boletim Epidemiológico revelou que os homens apresentaram um risco 3,8 vezes maior de morte por suicídio do que as mulheres. Para eles, a taxa de mortalidade por suicídio em 2019 foi de 10,7 por 100 mil, enquanto para elas esse valor foi de 2,9.
Considerando o avanço da mortalidade por suicídio segundo sexo, o estudo identificou o aumento das taxas para ambos os sexos, com manutenção da razão de taxas entre os sexos no período. Comparando os anos de 2010 e 2019, o levantamento do Ministério da Saúde observou que o percentual de suicídios de mulheres avançou 29%, enquanto para os homens a taxa foi de 26%.
Para Orlando Costa, especialista em reposicionamento masculino, a disparidade de casos registrados entre os sexos masculino e feminino sinaliza que os homens possuem mais dificuldade em buscar ajuda.
“Felizmente, tenho visto muitas pessoas se interessando por esse tema e estendendo a mão aos homens que, para além de trabalhar força, precisam desenvolver sua gestão emocional para saber lidar com os conflitos e, principalmente, para não atentar contra a própria vida”, afirma.
A afirmação de Costa é corroborada por números: 62% dos homens no Brasil só vão ao médico após um “sintoma insuportável”, segundo uma pesquisa do Instituto Lado a Lado pela Vida que ouviu 1.800 homens do país, além do México, Colômbia e Argentina. De acordo com a sondagem, publicada pela Agência Brasil, a taxa de homens que só procuram por um médico após o agravo dos sintomas é ainda maior entre os “vizinhos latinos”: de 7 a cada 10 pessoas.
Apesar disso, uma pesquisa realizada pela empresa On The Go Research Tech e noticiada pelo jornal Folha de S. Paulo revelou que 72% dos homens do país consideram sua saúde mental “boa” ou “muito boa”. Entre as mulheres, essa percepção é de apenas 55%. O balanço coletou dados de 405 pessoas com mais de 18 anos de idade de todas as regiões.
Paralelamente, dados da Pesquisa de Problemas de Saúde Masculina de 2021, realizada pela Seguradora Aflac, em abril deste ano, e publicada em conjunto com a revista Men’s Health nos Estados Unidos, indicam que a avaliação dos homens sobre a própria saúde pode não ser tão confiante assim.
Segundo o estudo, 42% dos entrevistados afirmaram ter ocultado informações sobre sua saúde de familiares ou amigos para evitar uma discussão. Além do mais, 14% dos homens confessaram que não são honestos com os profissionais de saúde sobre os seus hábitos de vida e 12% admitiram que guardam informações por medo de receber uma “bronca”.
Para mais informações, basta acessar: