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Comunicações de marketing orientadas por inteligência artificial

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Como o marketing jurídico pode ser aplicado nas redes sociais?

Nov 22, 2022 6:05 PM ET

Nos dias atuais, de acordo com o artigo 39 do Código de Ética e Disciplina da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a publicidade profissional do advogado deve ter “caráter meramente informativo” e “primar pela discrição e sobriedade”, não podendo configurar “captação de clientela ou mercantilização da profissão”. Desta maneira, advogados em território nacional não podem utilizar propagandas de forma direta com o intuito da captação de clientes, havendo uma grande mistificação sobre o que, de fato, pode ser feito a fins publicitários por advogados.

Apesar deste panorama e desta restrições, cerca de 59% dos advogados brasileiros são favoráveis ao uso de marketing jurídico seja aplicado para fins educativos. Explicar o “juridiquês”, sanar dúvidas ou criar postagens esclarecendo temas complexos são exemplos de atividades que podem ser realizadas por profissionais da advocacia.

De acordo com o American Marketing Association, o marketing é “uma atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para os consumidores, clientes, parceiros e sociedade em geral”. Tal conceito, logo, difere-se da definição de propaganda, que, segundo Camila Casarotto, especialista em Marketing Digital, pode ser entendida como ”uma estratégia de persuasão para fins ideológicos, com o objetivo de promover alguma ideia, princípio, doutrina, causa ou prática” e que, para isso, “apela para recursos psicológicos, que mexem com emoções, opiniões e sentimentos, e motiva a ação a partir deles.”  

O emprego do marketing específico para este ramo já foi mais limitado, porém, frente à demanda dos próprios advogados, o Conselho Federal da OAB buscou adequar-se. Em julho de 2021, o órgão liberou o impulsionamento de conteúdos jurídicos nas redes sociais e, portanto, pagos para alcançar um número maior de pessoas. Também autorizou a participação de advogados em transmissões gravadas ou em tempo real (live) na internet e a utilização de ferramentas como chatbots e WhatsApp para atendimento.

“Estar presente nas redes sociais garante que o profissional construa autoridade no mercado em que atua”, afirma princípios do Marketing de Conteúdo. “Ou seja, o conteúdo que se publica num artigo, livro, vídeo ou live não tem o mesmo tom do conteúdo destinado às redes sociais”.

Finalmente, no que concerne à distribuição do conteúdo, Isack reforça a importância dos canais de publicação, dos formatos e dos tipos de posts são importantes, pois “eles refletem diretamente na obtenção de resultados”.

O especialista em marketing jurídico aponta algumas das principais redes sociais que podem ser utilizadas para tal propósito. São elas: Facebook, WhatsApp

Demais recursos que podem ser explorados no marketing jurídico

Outra ferramenta “indispensável e gratuita” sugerida pelo CEO da Publiko é o uso do Google Meu Negócio, um recurso que facilita a descoberta de um estabelecimento físico ou sua área de cobertura na busca do Google e no Maps.  

Segundo estudo realizado pela “State of seacher Brazil” e publicado pela agência de Hedgehog Digital, nove em cada 10 brasileiros pesquisam antes de tomar qualquer decisão de compra, seja de serviço ou produto. Para ser ainda mais preciso, 93% dos brasileiros pesquisam no Google antes de comprar, é o que revela a pesquisa. Portanto, estar presente no buscador mais utilizado do mundo - Google - é indispensável ao advogado para aumentar a presença no mercado. 

No Estatuto da Advocacia, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina não faltam regras e limitações impostas ao exercício da profissão de advogado. A linha é tênue na seara digital, porém, pois a margem para a informalidade é quase nula. Esta questão, no entanto, não deve ser motivo de preocupação, de acordo com Isack Wesller.

“O profissional não precisa, nem deve fazer dancinhas do TikTok ou agir como influencer. Ele pode [na produção do conteúdo para internet] manter o foco na profissão”, pontua. Ainda que a OAB esteja mais flexível em relação ao que pode ser compartilhado no ambiente digital, o


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