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Acidentes de trabalho geram 3 vezes mais afastamentos no Brasil
O Brasil registrou, no ano passado, 423.217 acidentes de trabalho, de acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência. Deste total, 133.757 vítimas necessitaram de tratamento por mais de 15 dias e 1.694 foram casos fatais. Isso significa que, a cada três acidentes de trabalho no país, pelo menos um gera afastamento prolongado. Esta proporção é três vezes maior que a média mundial, segundo estudos de saúde ocupacional.
As taxas de gravidade dos acidentes de trabalho já são estudadas desde a década de 1930, quando Herbert Heinrich concluiu que a cada 300 ocorrências sem lesões havia 29 com lesões leves e uma incapacitante.
Nos anos 1960, Frank Bird concluiu que, para cada acidente com lesão incapacitante, ocorriam 100 acidentes com lesões não incapacitantes e 500 acidentes com danos à propriedade. Por fim, na década de 1990, a DuPont criou sua própria pirâmide, com um novo nível: para cada 3 mil incidentes há 300 acidentes sem afastamento, 30 acidentes com afastamento e 1 acidente fatal.
Essa estatística atualizada ressalta a gravidade do cenário no Brasil, onde a proporção é de uma licença-médica superior a 15 dias para cada três acidentes, enquanto a média histórica mundial é de um afastamento a cada 10 ocorrências.
Segundo o Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre 2012 e 2021, o Brasil registrou 6,2 milhões de Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) e o INSS concedeu 2,5 milhões de benefícios acidentários, com um gasto superior a R$ 120 bilhões. No total, foram perdidos 469 milhões de dias de trabalho neste período em razão de acidentes.
Tecnologias de prevenção
Para reduzir essas perdas, as empresas têm investido em tecnologias de prevenção de acidentes. “Uma das atividades com maior risco de acidentes é a armazenagem e movimentação de cargas, onde há grande circulação de pessoas e máquinas no mesmo ambiente”, explica Afonso Moreira, da AHM Solution, especializada em segurança e produtividade no segmento de logística.
Segundo ele, entre os equipamentos mais demandados na AHM para a prevenção de acidentes neste campo estão sensores que detectam movimentação de pessoas e empilhadeiras, sistemas de alertas por luz e som para manter distância segura destes veículos e câmeras instaladas nos garfos das empilhadeiras, para manobras mais certeiras na movimentação de cargas.
“Sistemas como estes permitem que as pessoas possam trabalhar sem receios em meio às máquinas. Assim, a tecnologia torna o ambiente mais seguro e, consequentemente, mais produtivo”, aponta.
Moreira conclui com um alerta: “Muitas vezes os riscos não são percebidos pelas empresas, mas continuam existindo e podem gerar danos enormes. Por isso, aquelas que investem em sistemas de prevenção levam uma dupla vantagem: ao mesmo tempo em que reduzem os riscos aumentam também sua produtividade”.
Para mais informações sobre sistemas de prevenção de acidentes, basta acessar: