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Fintechs de mercados emergentes buscam melhorar operações

Oct 14, 2022 7:05 PM ET

A palavra “fintech”, abreviação para financial technology (tecnologia financeira), não apenas se tornou mais conhecida em anos recentes, como também os serviços oferecidos por startups que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais caíram no gosto das pessoas conectadas. Potencializada pela pandemia do novo coronavírus, quando a população foi orientada a não sair de casa, a tecnologia financeira passou a oferecer as mais diversas soluções, como conta digital, cartão de débito, cartão de crédito, empréstimos, seguros etc. Bastante desenvolvidas em países como Estados Unidos e Inglaterra, as Fintechs estão encontrando terreno fértil para se desenvolver em países emergentes, incluindo Brasil, Índia, Indonésia e Nigéria.

Globalização, inclusive, é tema-chave da classificação mais recente promovida pela CB Insights, a McKinsey revelam que a integração de nuvem com Inteligência Artificial (IA) está em ascensão entre as Fintechs, já que a computação em nuvem libera as empresas financeiras de negócios não essenciais, como infraestrutura de TI e data centers, ao mesmo tempo em que permite o acesso a serviços flexíveis de armazenamento e computação a um custo menor. Ao mesmo tempo, a nuvem está gerando novos formatos, como open banking e banking-as-a-service (BaaS), modificando o relacionamento entre clientes e provedores de serviços financeiros.

A consultoria também destaca o uso de ecossistemas de autenticação baseados em prova de conhecimento zero. Isso significa que os clientes estão usando informações compartilhadas entre instituições parceiras para fazer a verificação da identidade online, bem como reconhecimento facial, simplificando os procedimentos de autenticação e oferecendo acesso simplificado a vários serviços. Apenas as informações necessárias para cada transação específica são compartilhadas, enquanto todos os outros dados permanecem em segurança no servidor do provedor confiável.

Recentemente, a internacional Sumsub – que fornece soluções antifraude e conformidade – disponibilizou o Inside Fintech da consultoria de inovação aberta Distrito. Nesse contexto, o Brasil é protagonista, sendo o país que mais atrai investidores e, consequentemente, o que mais tem startups com o status de unicórnio (empresas que alcançaram o valor de mercado superior a um bilhão de dólares). Dos US$ 9,4 bilhões investidos em startups brasileiras no último ano, 40% foram destinados às fintechs. As startups voltadas a soluções financeiras são agentes importantes para mudar a alta incidência de desbancarizados latino-americanos, além de trazer mais eficiência nas operações financeiras como um todo.

A Indonésia, maior economia do Sudeste Asiático, emergiu nos últimos dois anos como um dos maiores centros de fintech da região. Com 785 empresas de tecnologia financeira no final de 2021, a Indonésia é atualmente a segunda maior comunidade de startups desse tipo do Sudeste Asiático, perdendo apenas para Cingapura. A


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