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Um dos mais importantes eventos de arte da Ásia terá obras de um brasileiro pela primeira vez

Aug 10, 2018 1:00 PM ET

Considerada um dos eventos de arte mais representativos da Ásia, a Bienal de Esculturas JISP de Xangai contará, pela primeira vez, com obras de um artista brasileiro: o mineiro Leopoldo Martins. A quinta edição da exposição será realizada pelo governo chinês entre os dias 20 de setembro de 2018 e 20 de janeiro de 2019, no Jing’an Sculpture Park (Parque de Esculturas Jing’An, em português).

Leopoldo Martins vai expor seis obras, todas em bronze com uma média de 2 metros de altura, selecionadas pelo galerista e curador Ricardo Fernandes. “Com uma carreira internacional já consolidada, Leopoldo segue os passos de nossos grandes mestres brasileiros nas artes, com pesquisa, conhecimento e sabedoria naquilo que faz, traduzindo em linguagem universal a sua obra e cumprindo seu papel na história da arte no Brasil, com tanto esmero, dignidade, brio e elegância”, observa Fernandes.

Na China, o artista possui obra monumental na principal praça pública da cidade de Woun, na China Central. Segundo Fernandes, as peças do brasileiro também já fazem parte de coleções particulares de prestígio e importantes coleções institucionais no continente, sendo um artista respeitado num mercado que vem crescendo de forma exponencial nesses últimos dez anos.

O principal parque da megalópole cultural chinesa abre as portas com grande cerimônia organizada pelo governo chinês, no primeiro dia dos 4 meses de exposição. Além da presença do artista brasileiro, estarão entre os convidados da solenidade, comitivas governamentais de toda a China, representantes de museus, críticos de arte consagrados, curadores internacionais e os principais colecionadores de arte do país e do mundo.

Na mesma ocasião, serão lançados o novo livro do Leopoldo Martins, intitulado Musas e escrito pela crítica de arte francesa, Pascale Lismonde, assim como o catálogo da exposição, ambos impressos em edição limitada para colecionadores.

Engajado em sua defesa constante da arte brasileira no cenário internacional, Ricardo Fernandes foi responsável pela participação do artista brasileiro, juntamente com a galeria Purple Roof de Xangai e a banca de curadores do governo chinês.

Radicado em Paris, na França, há mais de 11 anos, Fernandes vem trabalhando para que o trabalho do escultor seja acolhido pelos melhores profissionais que compõem o mercado de arte contemporânea.

No minucioso trabalho de seleção para a Bienal de Esculturas JISP de Xangai, foram escolhidas cinco obras de Leopoldo da série Musas, sendo as peças Celestial, Dança, Caçadora, Liberdade e Mulher Andando, além de obra da sua célebre série Felinos, intitulada Pantera Andando.

De acordo com o curador, a sequência da série Musas “propõe um diálogo entre a objetividade e a subjetividade da beleza, onde técnica e filosofia, são traduzidos através da visão estética de um artista que conhece o espaço e domina a matéria”.

Já para a crítica e jornalista francesa Pascale Lismonde, a transição da série Felinos para a série Musas “evoca um caminho natural, que o teria impulsionado do universo animal ao universo feminino, marcado pela sensualidade de ambos. Consciente ou não, Leopoldo Martins inscreve assim naturalmente a evolução de sua obra na história da humanidade e de suas mais antigas expressões artísticas”, extrato do Livro “Musas”.

Em sua quinta edição, a Bienal de Esculturas de Xangai vem conquistando seu espaço como um dos eventos internacionais de maior visibilidade da região, apresentando o universo escultórico mundial e sua diversidade, de um ponto de vista contemporâneo e histórico.

A Shanghai Sculpture Biennale já apresentou, durante edições anteriores, artistas importantes da cena internacional, como os belgas Jan Fabre e Wim Delvoyer, além de grandes nomes como Jaume Plensa (Espanha), Niki de Saint Phalle (França) e Byoungho Kim (Coreia do Sul), dentre outros grandes nomes reconhecidos da arte contemporânea.

Cenário em forma de arte – Situado no coração da cidade de Xangai, o moderno parque de esculturas apresenta importantes exposições de arte contemporânea. Cobre uma área de 60 mil metros quadrados divididos em seis áreas principais, sendo: praça de entrada, galeria de exposições, galeria de paisagens.

O Jing’an Sculpture Park é único no país que combina layout de esculturas e obras de arte contemporânea, paisagismo, cenografia, além outras características distintas.

O espaço paisagístico de cada área incorpora séries de esculturas de grandes nomes contemporâneos internacionais, criando diferentes efeitos visuais. O parque cultiva centenas de árvores e milhares de flores que são modificados a cada estação, das flores da primavera às folhas vermelhas e amarelas do outono, criando um ambiente de interatividade e abundância em cada uma das quatro estações.

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