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O atual agronegócio, mais ligado à tecnologia, aproxima-se do público mais jovem, destaca Flavio Maluf

Jul 20, 2018 5:00 PM ET

No final de julho de 2017, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou a publicação chamada “Classificação e características dos espaços rurais e urbanos do Brasil – uma primeira aproximação”. O relatório apontou “um país menos urbano”, ainda que 76% da população esteja em áreas predominantemente urbanas e habitem apenas 26% do total de municípios brasileiros. Ao encontro das afirmações do IBGE, estão as conclusões da 7ª edição da pesquisa “Hábitos do Produtor Rural”, apresentadas pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), na metade do ano passado, destaca o presidente das empresas Eucatex, o empresário e executivo Flavio Maluf.

O estudo da ABMRA — realizado pela FNP Informa, um dos mais respeitados institutos de pesquisa do mundo especializado em agronegócio— entrevistou 2.835 agricultores e pecuaristas de 15 Estados de todas as regiões brasileiras e apontou o perfil desses produtores. Alguns aspectos levantados foram os dados demográficos, os hábitos de compra dos participantes, bem como o envolvimento com novas tecnologias e mídias, fontes de informação, compra e uso de insumos.

Um dado bastante positivo da pesquisa foi quanto à atual idade média dos produtores rurais, salienta Flavio Maluf. Hoje, esse número está em 46,5 anos, 3,1% menor em relação ao estudo feito há cinco anos, em 2013. Ainda conforme o levantamento, 21% desses produtores possuem curso superior — especialmente, agronomia (42%), veterinária (9%) e administração de empresas (7%).

O novo cenário demonstra, “a atualidade da produção agrícola, permeada por drones, GPS, aplicativos de celular e máquinas operadas sem a necessidade da mão-de-obra humana”, segundo o que acentuou, em artigo publicado no início de 2018, o então Secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, quando ainda ocupava o cargo. Ele acrescentou que a conectividade, hoje encontrada no agronegócio, é atraente para os jovens “e se torna um dos principais motivos para que eles queiram permanecer onde seus pais construíram toda uma vida”.

“É a permanência que garante a continuidade do trabalho de alimentar as pessoas com qualidade, responsabilidade e sustentabilidade. E não apenas isso, com mais conhecimento acadêmico sobre o assunto”, destacou Jardim, na ocasião. “O agro está na Bolsa de Valores, está na mídia e vem mostrando cada vez mais sua importância. Para se ter uma noção, em 1994, o Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário foi de US$ 35 milhões. Em 2016, o valor foi de US$ 1,8 trilhão”, completou o ex -Secretário.

Flavio Maluf reporta que, segundo o estudo da ABMRA, os produtores rurais estão, de fato, mais conectados — o uso de smartphones, por exemplo, é usado por 61% dos produtores rurais. No levantamento anterior, o percentual era somente de 17%. Além disso, em torno de 75% dos produtores têm acesso à internet e usam redes sociais. Destes, 96% usa o WhatsApp, 67% o Facebook e 24% o YouTube, pontua o presidente das empresas Eucatex.

Outro aspecto destacado pelo estudo da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio foi a presença da mulher em funções de decisão nos empreendimentos rurais, enfatiza o empresário Flavio Maluf. O quesito apresentou um grande salto desde 2013 — de 10% para 31%. Ou seja, hoje, de acordo com a 7ª edição da pesquisa “Hábitos do Produtor Rural”, um terço das propriedades apresentam mulheres no gerenciamento.

“Essas e outras constatações da nova Pesquisa da ABMRA comprovam a percepção que temos do agronegócio, uma atividade que se reoxigena ano após ano, torna-se mais moderna e produtiva, elevando o Brasil à condição de líder global no campo como um todo e, particularmente, em dezenas de atividades produtivas agrícolas e animais, ressalta o presidente da ABMRA, Jorge Espanha.

Já no que se refere à exposição dos produtores rurais aos meios de comunicação, verificou-se que a televisão é mesmo o veículo mais usado, em seguida vem o rádio e a internet. Flavio Maluf destaca que os jornais e as revistas apresentaram queda em relação à edição de 2013.

O levantamento também apontou que 68% dos produtores se dizem otimistas em relação à sua atividade e 91% diz ter orgulho de trabalhar na área rural. Um percentual de 50% dos entrevistados ainda ressaltou que as pessoas precisam conhecer mais sobre a realidade da população rural, bem como suas dificuldades.

Outros números

Conforme o que divulgou o IBGE, no dia primeiro de março deste ano, o setor agropecuário cresceu 13% em 2017 e foi responsável por 70% do crescimento de 1% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Trata-se do melhor resultado anual da série histórica, iniciada em 1996. O Órgão apontou que a soma total da produção das riquezas nacionais em 2017 ficou em R$ 6,559 trilhões.

Ainda segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística esse resultado positivo da agropecuária foi puxado pelo recorde das safras de milho e soja — o primeiro teve crescimento de 55,2% no ano e o segundo registrou 19,4% de aumento na produção em 2017, quando comparado a 2016, reporta o executivo Flavio Maluf.

Quem completou o 1% de crescimento do PIB foi o setor de serviços, que tem grande peso na economia, salientou o IBGE. O resultado, entretanto, também teve influência do crescimento em termos reais dos impostos líquidos e subsídios, puxado pelo crescimento em volume, em termos reais, do Imposto de Produtos Industrializados (IPI). Já a arrecadação de impostos foi beneficiada pelo crescimento da agropecuária e da indústria de transformação no ano, finaliza Flavio Maluf — bem como o aumento nas importações.

Website: http://www.flaviomalufoficial.com

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